Violência escolar e população LGBTQIAP+
A escola pode ser um ambiente propício à LGBTfobia, em que as dinâmicas de interação são baseadas em discriminações e preconceitos, transformando os indivíduos que fogem do padrão de orientação heterossexual em potenciais vítimas de bullying. Essa violência pode afetar crianças e adolescentes em idade escolar e trazer graves consequências psicológicas a curto e a longo prazo. A violência, o preconceito e a discriminação contra gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais é cada vez mais percebida como uma questão social, sendo observado que o ambiente escolar pode tanto favorecer o seu combate como ser perpetuador da violência contra os sujeitos, mostrando ser de extrema importância uma intervenção que desnaturalize os estigmas existentes a respeito da população LGBTQIAP+. As agressões vivenciadas podem estar circunscritas em uma hostilidade geral, psicológica e social àqueles ou àquelas que supostamente tem desejo ou tem relações sexuais e afetivas com indivíduos do próprio gênero, e/ou que não se identificam com os papéis de gênero pré-estabelecidos socialmente. Fazem parte desse tipo de violência um conjunto de emoções negativas em relação às minorias sexuais e em alusão às situações de preconceito, discriminação e violência.
